Compositor: Beret / Manuel Sanchez Rodriguez
Eu preciso de vontade, não de querer vencer
E se, algum dia, eu perdesse o medo de perder
Me dói ter corrido para não chegar
Agora sei que o caminho é o objetivo também
Já cresceram medos em mim que nunca eduquei
E sei as respostas por não perguntar
Já senti como ninguém quando tive o bem
E chorei como todo mundo quando algo se vai
Ninguém te ensina a ser forte, mas te obrigam
Nunca ninguém quis um fraco pra confiar
Ninguém te ensina os passos num mundo
Que te força todo dia a se levantar e caminhar
Você sempre vai voltar para onde foi tão feliz
Mesmo que confunda dor com felicidade
Já não seja nem você mesmo, mas pense em si mesmo
E isso vai te matar
Tomara que nunca te abracem pela última vez
Há tantos com quem estar, mas poucos com quem ser
Somos só caminhos que costumam se perder
Milhares de complexos livres que devemos vencer
Tomara que te aceitem pela primeira vez
E entendam que todos merecemos o bem
Que não existe ninguém que não deva ter
Já que somos circunstâncias que nunca escolhemos ser
A confiança não voltou com o tempo
E o fruto da minha vida não depende do que tenho
Se todos os instantes pudessem passar mais devagar
Caso você vacilasse nessa tentativa
E se entendêssemos que sim, somos perfeitos
Apesar dos borrões que querem manchar a tela
Tudo é uma soma, mesmo que o resto não pense assim
Uma coisa é o que sou e outra é apenas o que mostro
Eu já não temo perder, mas dar por perdido
Eu já não quero vencer, mas estar convencido
Muito antes de estar feliz, devo estar comigo
Vou encarar a corda pra dizer: Eu sigo
Vou parar de me cobrar o que sempre exijo
E vou aprender a aceitar o que nunca consigo
Vou parar de me culpar, mentir, falhar comigo
E de me dizer verdades tarde demais quando preciso
Porque também dediquei meu tempo a quem nem lembra de mim
Também juntei os pedaços do que depois quebrei
Também não me entendi e entendi que isso vai ser assim
Eu não estava confuso, estava afundado no pior de mim
Me mudei pros problemas e quis ser feliz ali
Dei voltas em círculos por não tirar você daqui
Perguntei a todos pra tentar me definir
Como pedir pra um rio parar e deixar de fluir?
Ninguém te ensina a ser forte, mas te obrigam
Nunca ninguém quis um fraco pra confiar
Ninguém te ensina os passos num mundo
Que te força todo dia a se levantar e caminhar
Você sempre vai voltar para onde foi tão feliz
Mesmo que confunda dor com felicidade
Já não seja nem você mesmo, mas pense em si mesmo
E isso vai te matar
Tomara que nunca te abracem pela última vez
Há tantos com quem estar, mas poucos com quem ser
Somos só caminhos que costumam se perder
Milhares de complexos livres que devemos vencer
Tomara que te aceitem pela primeira vez
E entendam que todos merecemos o bem
Que não existe ninguém que não deva ter
Já que somos circunstâncias que nunca escolhemos ser